Garimpagem Cultural

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terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Keith (2008)


Keith é um filme independente estadunidense dirigido por Todd Kessler e estrelado pelo ator/cantor Jesse McCartney e a atriz Elisabeth Harnois. Teve sua estreia em 2008.  Keith é um filme em que um garoto problemático tem inveja de uma garota com vida perfeita. Keith resolve acabar com a vida dela. Mais os dois acabam se apaixonando estranhamente. Natalie Anderson (Elisabeth Harnois) é uma garota de dezessete anos com a vida aparentemente perfeita, que passa a maior parte de seu tempo jogando tênis para ingressar na Duke, uma faculdade bem conceituada, mas a bola de cristal que Natalie vive se quebrando, quando ela conhece seu parceiro de laboratório Keith (Jesse McCartney) um rapaz problemático que vive com uma caminhonete amarela e tem uma vida bem diferente da dela. Keith criou um mundo de fantasia para fugir do real o que vai deixar Natalie e todos a sua volta muito atormentados. A trama do filme é seguida por diversas aventuras e romance.


Cashback (2006)


Chamado, muito estranhamente, por alguns como o filme cult "mais burro" de todos os tempos. Mas trata-se de um excelente filme. Diferente, divertido, comovente, com doses de sarcasmo e surrealismo. Produção inglesa dirigida por Sean Ellis. Cuja breve sinopse é: Ben é um jovem estudante de arte. Quando sua namorada rompe o relacionamento, Ben começa a sofrer de insônia. Para passar o tempo, arruma emprego num supermercado, no turno da madrugada. Cada um de seus colegas de trabalho tem uma maneira de lidar com o tédio. Já Ben prefere imaginar que consegue parar o tempo e as pessoas. Em sua cabeça, caminha pelos corredores deste mundo estático, sem que ninguém perceba sua presença. Mas logo Ben começará a se sentir atraído por Sharon, a caixa do supermercado. E talvez ela traga a solução para sua eterna insônia. (clique nas fotos para ampliar)


quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Valentin (2002)

1960, Buenos Aires. Valentin (Rodrigo Noya) é um menino de 9 anos que vive com sua avó (Carmen Maura), já que seu pai vive ocupado trabalhando e sua mãe está desaparecida desde a separação de seu pai. Solitário, Valentin divide seu tempo sonhando se tornar um astronauta e ouvindo as histórias contadas por sua avó. Seu grande sonho é que seu pai o leve para conhecer sua mãe, mas ele se irrita só de ouvir a simples menção do nome dela. Valentin passa a acreditar que possa ter enfim uma mãe quando conhece Leticia (Julieta Cardinali), a mais nova namorada de seu pai. (fonte - interfilmes)

Valentin, é um filme Argentino, lançado em 2002, adquiriu muitos prêmios, entre eles, o Audience Award no Newport International Film Festival e Golden Calf Award no Nederland Film Festival. O filme do escritor e diretor, Alejandro Agresti é encantador. Conta a história de um garoto de 8 anos, precoce, que vive com sua avó. Seus pais se separaram cedo, ele não vê a mãe, o pai aparece de vez enquanto e neste ambiente Valentin nos dá a sua visão de mundo, seus sonhos e toda a sua percepção da vida que se passa na Bueno Aires da década de 60. O diretor tem essa preocupação de situar o expectador em referência à época com detalhes históricos, como a chegada do homem à lua, ou com a morte de Che Guevara. O personagem de Rodrigo Noya cativa com facilidade quem vê o filme, apesar de 8 anos tem uma maturidade que o torna especial, vive pondo seus planos em prática para tentar ajudar os que estão próximo e também contornar seus próprios problemas. Todos os atores têm apresentações fantásticas, mas o ponto alto do filme é sem dúvida Rodrigo Noya, o garoto é muito bom, e o seu trabalho no filme é que torna toda a história maravilhosa. Valentin é um filme sensível, muito bem humorado, divertido e cheio de reflexões muito pertinentes, e o que é mais legal, feita por uma criança. Numa das cenas do filme ele diz: “No museu da minha escola, há uma das coisas mais estranhas que já vi. Um cabrito com duas cabeças, mas o mais estranho de tudo, tudo, tudo, que já vi, é um coleguinha que tem uma mãe e nunca lhe fala, ele sai, lhe entrega a pasta, e pronto. Se eu tivesse uma mãe, a usaria muito mais”. Em outro momento ele diz: ” Há pessoas que parece que não vivem, ou que a vida não lhe é útil.” Está aí um dos melhores filmes Argentinos que já vi. Agresti, que aparece no filme como pai de Valentin conseguiu criar uma história real e comovente, que emociona do início ao fim. 
(fonte: http://jazzumblues.blogspot.com/2010/02/valentin-2002.html)